Campagne: Nei Bilanen elo (version portugaise)

02.02.2013



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« UMA NOVA AVALIAÇÃO, JÁ!»



Na qualidade de pais de alunos, vós sois regularmente chamados pelos professores para discutir os progressos escolares do(s) vosso(s) filho(s). Os professores e os seus sindicatos lembram que estão de acordo com estes encontros e que os consideram positivos.

No entanto, ultimamente, vários pais têm feito críticas às avaliações intermédias totalmente centradas nas competências.

Infelizmente, constata-se que estas competências se revelam conchas vazias onde os conhecimentos estão em falta. As avaliações de competências do essencial não fazem referência a um nível de conhecimentos e os descriptivos degeneram em simples técnicas que em nada correspondem à missão educativa da escola, que consiste em transmitir os conhecimentos e a prática do saber.

Desde sempre, esta missão não se limitava a transmitir meros conhecimentos lexicais, mas visava aplicar os conhecimentos adquiridos em situações de vida e de trabalho concretas.

As avaliações de competências querem fazer acreditar que existe um desenvolvimento escolar linear das crianças. Estas últimas subiriam os escalões de competências um após o outro, o que não corresponde de modo algum às experiências práticas. Em vários domínios, as diferentes etapas não se baseiam de modo algum umas nas outras. Por vezes nem sequer apresentam qualquer relação entre elas. Por conseguinte, uma avaliação pertinente dos alunos torna-se impossível.

As descrições pouco claras dos critérios de competências levam a avaliações extremamente subjetivas. Durante a avaliação independente de problemas e de textos pouco complexos, até os inspectores e os professores têm por vezes dificuldade em alinhar a sua apreciação sobre um mesmo nível de competência.

As aprendizagens em comum estimulam a evolução cognitiva das crianças e fortalecem a convivência. O trabalho coletivo sobre objetos de estudo idênticos permite o respeito das necessidades de aprendizagem diversificadas das crianças sem perder de vista os objetivos comuns. Um ensino totalmente individualizado destrói a solidariedade do grupo-classe e aumenta as desigualdades escolares. Esta forma de ensinar revela-se ineficaz e corre o risco de se limitar, por motivos de organização, à distribuição de fichas de trabalho.

As apreciações das avaliações de competências apresentam apenas um nível de informação muito rudimentar. Caso o professor se limitasse à apresentação, à explicação e à documentação das diferentes competências durante a reunião com os pais, estes últimos sairiam provavelmente da entrevista um pouco desorientados. Explica-se assim uma questão legítima colocada frequentemente pelos pais: «Afinal o nosso filho tem um bom desempenho na escola?»

Os professores envolvidos aperceberam-se dos pontos fracos e dos perigos desta avaliação. Durante a manifestação de 22 de março de 2012, uma das principais reivindicações era a elaboração de novas formas de avaliação. Muitos professores dirigiram as suas observações críticas ao seu superior hierárquico. Infelizmente, sentem que não foram compreendidos. Em conformidade com a sua ética profissional, a maior parte deles recusou-se a exprimir a sua opinião perante os pais dos alunos. Todavia, esta reserva começa a constituir um caso de consciência: Os professores têm o direito de ficar calados se o desenvolvimento escolar de várias crianças for colocado em perigo?

Por esse motivo, os sindicatos dos professores, em concertação com os representantes dos comités de escola, elaboraram um modelo de avaliação alternativo. A missão da escola básica consiste em transmitir às crianças os conhecimentos de base que lhes permitam adquirir as competências indispensáveis à continuação dos seus estudos. Em simultâneo com a definição dos requisitos que permitem passar de um ciclo para outro, é absolutamente necessário ligar os conhecimentos à prática do saber. De modo a que todas as crianças, ou pelo menos a grande maioria delas, atinjam os objetivos definidos pelo plano de estudos, o professor organiza a progressão do trabalho no grupo-classe de forma a permitir que as crianças adquiram os conhecimentos e um domínio tão aprofundado quanto possível desta prática do saber. Do referido trabalho em comum resultarão necessariamente diferenças entre as crianças, uma vez que algumas delas utilizarão o seu conhecimento e prática do saber para resolver problemas mais complicados ou mais complexos ou para escrever textos mais elaborados do que outras. A avaliação deve indicar estas diferenças nos desempenhos, de modo a que os pais se apercebam se os resultados escolares do seu filho são satisfatórios, bons ou muito bons. Através da distinção dos graus de dificuldade dos deveres ou do reconhecimento adequado de excelentes produções, o professor pode motivar as crianças a concluir o desenvolvimento das suas faculdades.

Uma grande vantagem do nosso modelo consiste em estabelecer uma ligação evidente entre as aprendizagens e a avaliação. Este não é actualmente o caso. Para as crianças e, sem dúvida, também para os pais, os esforços desenvolvidos e os desempenhos realizados nos testes não se refletem verdadeiramente nas avaliações intermédias, o que prejudica a motivação das crianças.

O tempo urge; o boato de uma geração de alunos sacrificada está a propagar-se. Receia-se que os alunos que irão passar para o secundário no final do ano escolar terão dificuldade em adaptar-se.

Por este motivo, apelamos à responsabilidade dos pais:

É necessário pôr um ponto final nas experimentações bizarras em relação ao futuro das nossas crianças!





Réunions régionales



19 février 2013
19h30

Centre culturel Tramsschapp


49,rue Ermesinde, L-1469 Limpertsberg
20 février 2013
19h30

Mierscher Kulturhaus


53 G.D. Charlotte
L-7520 Mersch
25 février 2013
19h30

Centre Atert


1 rue Atert
L-8005 Bertrange
27 février 2013
19h30

Ciné Starlight CNA


1b rue du Centenaire
L-3475 Dudelange
28 février 2013
19h30

Ecole fondamentale Echternach (salle des fêtes)


place de la Gare
L-6440 Echternach
04 mars 2013
19h30

Ecole fondamentale Wiltz (salle des fêtes)


11 rue Nicolas Kreins
L-9536 Wiltz
05 mars 2013
19h30

Centre culturel Schuttrange


185 rue Principale
L-5366 Munsbach



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